segunda-feira, 31 de março de 2014

Divórcio eleva a pobreza

Em entrevista concedida a “O Estado de São Paulo”, a coordenadora do Programa da Família das Nações Unidas, Renata Kaczmarska, que esteve no Brasil para celebrar o 20º Ano Internacional da Família, fez uma declaração interessante. Indagado a ela se considera o divórcio um problema, respondeu:

É um problema na medida em que tem impacto sobre as crianças. Um dado comprovado é que os filhos de um casal que se divorciou também têm grandes chances de se divorciar, talvez por eles não terem tido um bom modelo de família.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Resolvendo os conflitos na escola e em casa

Um dia desses, um garoto de 9 anos me contou um incidente, aparentemente sem importância, que lhe ocorreu no colégio. Um amigo dele o havia insultado com palavras ofensivas. Perguntei-lhe como reagiu, ao que respondeu: “Contei tudo à coordenadora”. “Mas não seria melhor resolver isso diretamente com o seu colega? Poderia, por exemplo, ter dito com firmeza a ele que não gostou do que ele fez”, disse-lhe eu. “Se eu dissesse isso ele iria rir de mim. E também poderia acabar numa briga. A professora me ensinou que não podemos resolver nossos problemas com violência”.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Dia da Mulher

No último 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Gostaria de prestar uma justa homenagem trazendo ao debate um pronunciamento feito pelo vereador de Americana, Eduardo da Farmácia. Em sessão plenária da Câmara o parlamentar disse que “o ideal seria que os maridos tivessem salários melhores para que as esposas pudessem ficar em casa, cuidando dos filhos”. Houve forte reação do movimento feminista. Diante disso, ele esclareceu: “o que quis dizer é que se o salário do provedor, que geralmente é o homem, fosse maior, as mulheres teriam a opção de ficar em casa e dedicar atenção maior à família. Não que seja uma imposição”.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Ódio e ressentimento

Lembro-me de uma história que me contou um amigo quando ainda estávamos no ensino médio. Dizia-me ele que o seu pai não conversava com um irmão dele há mais de trinta anos. Ele contou-me também que isso era normal na sua família, pois também o avô não conversava com outro parente há décadas. Confesso que aquele relato me causou grande perplexidade. Como é possível que alguém consiga guardar mágoa de um irmão por tanto tempo e não tentar uma reconciliação?