No último domingo os cristãos de todo o mundo celebraram a grande festa
da Páscoa. Sempre que nos deparamos com acontecimentos religiosos, em especial
aqueles que têm manifestações públicas, deparamo-nos com um tema cada vez mais
presente no mundo atual: o laicismo. Com efeito, não faltarão vozes a sustentar
que as procissões pelas ruas e praças da cidade não seriam possíveis num Estado
laico. Mas será assim mesmo?
segunda-feira, 30 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Todo mundo deve ir para a Universidade?
A revista britânica
“The Economist” trouxe como manchete da sua última edição que o mundo está indo
para a Universidade. Penso que a questão deve ser meditada pelos pais também
sob o enfoque das expectativas que mantêm em relação aos filhos. É muito
frequente que desde cedo sonhem com a sua formatura e que sejam bem-sucedidos
profissionalmente. Muitas vezes chega-se a desejar que sigam determinada
profissão e, é claro, nem cogitam a possibilidade de não concluírem um curso
superior.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Retirando a autoestima da lama
Os escândalos
envolvendo a Petrobrás tiveram repercussão mundial. Basta mencionar, por
exemplo, que a revista britânica “The Economist” trouxe como manchete na sua
penúltima edição o “lamaçal” do Brasil. Isso, aliado a outros fatores, em
especial a crônica desconfiança que temos em nossas instituições públicas, por
certo agrava um problema que já é sério e preocupante entre os brasileiros: a
baixa autoestima.
segunda-feira, 9 de março de 2015
[In]Justiça de Família
Depois de alguns
anos vivenciando diariamente situações de litígios, adquire-se certa percepção
para identificar os casos em que o risco de injustiça é maior. E tal se dá
naquelas situações em que a prova dos fatos é mais difícil ou mesmo impossível.
E se essa dificuldade de apuração vier aliada a uma má disposição dos
envolvidos em dizer a verdade – ou, pior ainda, se atuarem com o propósito
deliberado de mentir – então chegar a uma solução justa passa a ser uma missão
verdadeiramente difícil.
segunda-feira, 2 de março de 2015
A Imparcialidade do Juiz
Muito se tem
debatido recentemente nos meios de comunicação sobre a imparcialidade do
magistrado, com atenção maior quando se trata dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal. É que, como se sabe, são eles nomeados pelo Presidente da República,
após aprovação pelo Senado Federal.
Lembro-me agora de
uma pergunta que fiz ao professor Cândido Dinamarco quando ainda estávamos nos
bancos da faculdade: “Professor, se é o Presidente quem indica os Ministros do
Supremo, como poderão eles julgar com isenção as causas em que o governo tem
interesse ou mesmo os crimes eventualmente praticados pelo Presidente?”. Não me
recordo exatamente das suas palavras, mas o que respondeu foi que há uma
espécie de efeito (ou fenômeno) da toga, que assegura a imparcialidade mesmo em
relação a quem o nomeou. Até porque – dizia ele – o chefe do Poder Executivo
nomeia, mas não pode retirar o magistrado do cargo, que é vitalício.
Assinar:
Postagens (Atom)