O último domingo foi o
dia da mulher. Muitos de nós talvez tenhamos lido, em especial nas redes
sociais, homenagens que ressaltam os inúmeros percalços que se passou e quanta
luta se travou para alcançar a tão sonhada igualdade de direitos e
oportunidades.
Hoje a sociedade muito
se beneficia com a presença da mulher nos mais diversos setores. A sua
criatividade e o seu gênio feminino transmitem à empresa, às repartições
públicas e todos os ambientes de trabalho um tom mais humano e acolhedor.
Apesar desse avanço,
hoje se desenha uma discriminação talvez mais injusta e cruel. É que se lhes
impõe o sucesso profissional como um objetivo a ser alcançado a qualquer custo,
inclusive e principalmente com prejuízo da maternidade. Com efeito, é assustador
o número de mulheres que são demitidas pouco tempo após retornarem da
licença-maternidade.
Há ainda, na mesma linha, outra discriminação
que se impõe àquelas que optam por dedicar as suas vidas – ou alguns anos dela
– exclusivamente à educação dos filhos e ao cuidado da família. Com a expressão
pejorativa de “do lar” anotada como profissão, são frequentemente tratadas como
profissionais de terceira ou quarta categoria.
É preciso reconhecer, porém, que se todos
trabalhos desempenhados pela mulher devem ser valorizados e respeitados, tanto
mais respeito e admiração deveriam ser tributadas àquelas que livremente optam
por se dedicar exclusivamente à educação dos filhos e cuidado da família. É
cientificamente provado que a presença da mãe nos primeiros anos de vida é
fundamental para o desenvolvimento sadio da criança. Além disso, a mulher sabe
como ninguém construir um ambiente de carinho e ternura, ingredientes
indispensáveis para fazer de uma casa um lar. E toda a sociedade se beneficia
com isso.
E se todos nos beneficiamos com o trabalho da mulher
nos mais diversos ambientes, é justo que lhes asseguremos as condições para que
possam desempenhar essa sublime missão na qual serão sempre insubstituíveis.
Isso porque, governantes, parlamentares, magistrados, empresários, médicos e
todos os trabalhadores, mulheres ou homens, somente podem exercer esse papel na
sociedade porque um dia foram acolhidos no colo por uma mãe.
Essas dóceis
guerreiras, artífices fundamentais na construção de uma nova civilização, recebam
os nossos parabéns e o nosso reconhecimento. Porém, que isso não fique somente
em palavras, mas se traduza em gestos concretos de cooperação, apoio,
valorização e amor!
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